segunda-feira, outubro 30, 2006

Breve reflexão sobre os textos

Texto: perguntas inteligentes

Que cada um é diferente do outro, isto é óbvio, e que temos que aprender a lidar com as diferenças, sem dúvida!
No momento em que é proposto que cada aluno comece um projeto em busca de sua curiosidade, já encontra-se um obstáculo para professor-mediador. As novas propostas pedagógicas que visam uma educação onde o educando é cooperador, com os educandos, choca-se com os parâmetros curriculares que induzem à conteúdos pré-estabelecidos para cada nível escolar.
Muitas vezes, não acreditamos no potencial que as crianças apresentam.

Cabe à nós, educadores, adquirir um dos saberes necessários: o ouvir. Escutar mais o que elas querem dizer, e o que querem fazer, pode nos ajudar a conquistá-las para um mundo novo, um universo que elas mesmos irão percorrer e descobrir.

Texto: Qual a questão

Realmente, pouco se trabalha em sala de aula com os questionamentos.
A questão da criticidade perturba até o próprio professor. Pois, no momento em que ele condiciona suas ações e deixa os educandos mais a vontade à perguntas, deverá esse procurar dinamizar suas prática pedagógica, e isso para muitos é perturbador.
O processo educacional de hoje, teoricamente, deve seguir num âmbito dialógico, onde alunos e professores constroem o caminhar das aprendizagens.
Essa mudança de participação dos educandos mais ativamente ocorrerá à passos curtos.
Muitas questões devem ser pensadas e repensadas para que o sistema de ensino atinja um nível de qualidade. Entre elas: o desinteresse dos alunos, a violência nas escolas, a remuneração dos profissionais, inclusão das tecnologias e outros.
Falta investimento para atingir uma qualidade de ensino e resgatar a auto-estima dos profissionais. Esse já é o primeiro passo, com certeza!

quarta-feira, outubro 25, 2006

Conteúdos, para quê e para quem?

É difícil entender o que o sistema de ensinos públicos privilegia nos conteúdos escolares, já que, na sua grande maioria dos alunos que freqüentam a escola pública, não vão para o ensino superior imediantamente.
Enfatiza-se o estudo para o vestibular, qual o interesse que os alunos irão ter se não é para a vida, não é conhecimento que ele irá usar na sua profissão de caixa, mecânico, supervisor de loja, .. enfim, várias outras profissões que necessitam de um conhecimento específico da máquina e da função.
É complicado também para os professores, mudarem suas posturas didáticas de aula. Muitos estão enraizados com o estilo tradicional, e sua autoridade perante a nota, a avaliação que será dada, é uma forma de mostrar ao aluno a autoridade dentro da sala.
E aí, encontra-se aquela questão: o aluno que não foi um bom aluno na escola, não vencerá na sua vida por causa disso?